Myrtaceae

Siphoneugena reitzii D.Legrand

LC

EOO:

871.490,312 Km2

AOO:

460,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Proença, 2020), com distribuição: no estado do Mato Grosso — nos municípios Chapada dos Guimarães e Vila Bela da Santíssima Trindade —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Barbacena, Cristália, Delfim Moreira, Januária, Poços de Caldas e São Francisco de Paula —, no estado do Paraná — nos municípios Antonina, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Clevelândia, General Carneiro, Guarapuava, Guaraqueçaba, Guaratuba, Ipiranga, Irati, Laranjeiras do Sul, Marmeleiro, Morretes, Palmas, Palmeira, Paranaguá, Piraquara, Pitanga, Quatro Barras, São João do Triunfo, São José dos Pinhais, Tamarana, Tijucas do Sul, Tunas do Paraná e Tuneiras do Oeste —, no estado do Rio de Janeiro — no município Teresópolis —, no estado do Rio Grande do Sul — nos municípios Bom Jesus, Cambara do Sul, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Erebango, Erechim, Jaquirana, Nova Prata, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Sarandi —, no estado de Santa Catarina — nos municípios Blumenau, Bom Jardim da Serra, Caçador, Campo Alegre, Curitibanos, Dionísio Cerqueira, Faxinal dos Guedes, Garuva, Ipumirim, Nova Veneza, Palhoça, Ponte Cerrada, Rio Fortuna, Rio Rufino, São Francisco do Sul, São Joaquim, São José, Timbé do Sul, Urubici, Urupema, Vargem Bonita e Xanxerê —, e no estado de São Paulo — nos municípios Campos do Jordão, Cunha, Salesópolis, Santo André, São Paulo, São Vicente e Sete Barras.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2022
Avaliador: Monira Bicalho
Revisor: Lucas Arguello Aragão
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 24 m de altura, endêmica do Brasil (Proença, 2020), que possui registros em diversos municípios de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Ocorre na Mata Atlântica, em diferentes fitofisionomias de Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista. Apresenta um extenso EOO= 852433km², mais de 10 situações de ameaças e registros em Unidades de Conservação. Os valores de EOO e o número de situações de ameaça extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Somado à isto, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, a espécie foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Sellowia 8: 78, 1957. É reconhecida pelos indumentos glabros ou glabrescentes, pecíolo, nervura mediana e ramos da inflorescência pubérulos ou com pelos esparsos na base da folha; inovações às vezes pubescentes. Tronco com súber fino, liso, e esfoliante (Proença, 2020).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Árvore com até 24 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) e Floresta Ombrófila Mista (Proença, 2020).
Referências:
  1. Proença, C.E.B., 2020. Siphoneugena. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10897 (acesso em 08 de novembro de 2021)

Ações de conservação (6):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional Lagoas do Sul para a conservação da flora melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas e dos ecossistemas das lagoas da planície costeira do sul do Brasil (ICMBio, 2018).
Referências:
  1. ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2018. Portaria nº 751, de 27 de agosto de 2018. Diário Oficial da União, 29/08/2018, Edição 167, Seção 1, p. 54. URL https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-pan/pan-lagoas-do-sul/1-ciclo/pan-lagoas-do-sul-portaria-aprovacao.pdf (acesso em 08 de novembro de 2021).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol - Francisco Sá (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Região de Grão Mogol - Francisco Sá. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 76 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (MG), Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR), Território PAT São Paulo - 20 (SP), Território Chapecó - 22 (RS, SC), Território PAT Planalto Sul - 24 (RS, SC), Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Campos do Jordão, Área de Proteção Ambiental da Chapada dos Guimarães, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Área de Proteção Ambiental do Iraí, Área de Proteção Ambiental Estadual da Escarpa Devoniana, Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba, Área de Proteção Ambiental Estadual do Piraquara, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Área de Proteção Ambiental Serra do Mar, Floresta Nacional de São Francisco de Paula, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Estadual de Campos do Jordão, Parque Estadual do Tainhas, Parque Estadual Serra Ricardo Franco, Parque Nacional da Serra do Itajaí, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Serra Geral, Parque Nacional de São Joaquim, Parque Nacional Guaricana e Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual Complexo Serra da Farofa.
Ação Situação
5.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) na lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA, 2016).
Referências:
  1. SMA - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, 2016. Resolução nº 57, de 05 de junho de 2016. Lista de espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 07/06/2016, Seção I, pp. 69-71. URL https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/wp-content/uploads/sites/32/2019/05/Resolução-SMA-nz-57-2016.pdf (acesso em 08 de novembro de 2021).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.